No dia 26 de março o Seminário Teológico Koinonia realizou uma ação missionária em conjunto com a juventude da Igreja Batista Getsêmani. Visitamos a Aldeia indígena Katurãma, em São Joaquim de Bicas, há 60 km de Belo Horizonte.
Nesta atividade extracurricular, levamos pouco mais de 150 pessoas, entre alunos e irmãos da igreja, para passar todo o dia na aldeia. Nossa comitiva foi desafiada a assimilar a cultura indígena apresentada e a evangeliza-los a partir da abordagem pessoal. Cada um foi instruído sobre os perigos do sentimento etnocêntrico e, na mesma medida, foram inspirados a abordar e interagir com os nativos a partir do amor e fraternidade peculiares da nossa fé cristã.
O Missionário Hávila conduziu um momento de culto e de orações, onde foram compartilhados testemunhos e louvores. Os moradores da aldeia também prepararam uma apresentação lindíssima, regada a louvores entoados na língua Pataxó, além de suas tradicionais danças.
Conseguimos levar donativos suficientes para abarrotar um cômodo de uma das casas da tribo. Realizamos ainda um grande almoço coletivo, onde o cardápio foi o famoso tropeiro mineiro.
No fim da tarde, alunos e demais irmãos de fé retornaram para o seminário cheios de memórias e já na expectativa da próxima viagem missionária, que será realizada no 2º semestre.
Cumpramos todos a Missio Dei expressa em tantos comandos neotestamentários, como por exemplo Atos 1.8: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”. Seguimos produzindo uma teologia de joelhos, e sendo um sinal visível do Reino de Deus.
Veja alguns testemunhos:
“Gostei muito. Consegui contar um pouco dos testemunhos da minha vida para uma pessoa que ficou impactada e senti que o Espírito Santo tocou profundamente a vida dela. Creio que o Espírito Santo já está trabalhando para libertar essa pessoa dos traumas que ela estava carregando.”
“Outro testemunho foi de uma indígena que deu a luz há alguns dias. Ela me contou que a bebê na hora do parto travou a cabeça ao sair e a médica disse que não saberia se ela iria nascer bem pela demora, pois poderia sufocar. Mas aí ela ficou em uma posição como que de joelhos e começou a clamar a Deus crendo que a filha nasceria bem e ela nasceu!”
“Vou começar do inicio: minha esposa, Grazielle, está fazendo o Koinonia e me convidou para ir no evangelismo. Eu aceitei de prontidão pois sempre gosto de acompanha-la. Como nunca tinha feito algo parecido, não sabia o que encontrar e não estava animado para ir. Quando ela me perguntava, eu sempre dizia a mesma coisa: ‘estou indo por sua causa, não é algo que eu faria’… e até a data eu achava que aquilo não seria para mim.
Chegamos na igreja e fui informado das opções de onde evangelizar. E escolhi a cozinha, pois é onde eu me sinto mais a vontade. Chegando lá eu tive realmente uma experiência e um sentimento de fazer o bem naquela comunidade. Ajudei o maximo que pude. Não senti fome nem cansaço até terminar de fazer todo o trabalho. Vi o quanto aquela comunidade é carente e o quanto eles precisam de ajuda.
Pessoalmente vi Deus trabalhando em minha vida, pois varias pessoas me falaram para fazer o Koinonia, pessoas que eu não conhecia. Na segunda-feira fiz a minha matricula.
Fui sem saber o que fazer. Mas chegando lá Deus me mostrou que eu não preciso ir sabendo onde pisar, mas que, se eu for, Ele vai me capacitar e me mostrar o que fazer.”
“Essa foi a primeira viagem missionária que participei. Gostei e estou com expectativas para as próximas.
O que mais me surpreendeu foi saber que em uma região tão próxima de nós existe uma tribo indígena com cultura e costumes diferentes. E ao mesmo tempo é como se tivéssemos em uma ‘distância’ de levar o evangelho a eles.
Achei muito interessante a forma em que eles vivem em união, em comunidade, um pelo outro, se defendendo e reconciliando/perdoando quando acontece algum desentendimento entre si.
A reverência, o temor e o comprometimento com o que eles têm de sagrado é fantástico. Isso me levou a refletir da maneira que muitas vezes deixamos passar despercebidos entre nós, como igreja. Essa questão do perdão, de se defender, cuidar um do outro, da reverência e temor com aquilo que é sagrado.”
“A experiência com o pequeno Marcos: Pude compartilhar um pouco sobre a importância do discípulo Marcos. Mesmo que ele não tenha sido diretamente discípulo de Jesus, mas ele obedeceu e caminhou corretamente. E depois escreveu o Evangelho de Jesus segundo o que ouviu e aprendeu com Pedro. Incentivei o pequeno Marcos a escrever a história do povo dele assim como o discípulo Marcos fez com a história de Jesus.”
“A experiência com a Neide: Ela não é indígena original, mas adotou aquele povo e vai lá todos os dias cuidar das crianças e da alimentação deles.
Ela gostaria de batizar. Mas não tem coragem porque ainda fuma muito.
Tive a oportunidade de conversar com ela e explicar sobre o poder do Espírito Santo na vida dela. Que Ele pode liberta-la por completo. Na despedida tive a oportunidade de incentiva-la ao batismo novamente”
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