A unidade proposta na bíblia sagrada é um mistério lindo. A Trindade são três, mas é um. Marido e mulher se tornam um, mas são dois. Somos um só corpo, mas muitos membros. Não somos unidade por fusão ou simbiose, não perdemos nossa identidade, o teste sublime da unidade é conviver com a diversidade dentro de cada identidade.
Amar a Deus, a si e ao seu semelhante é isso que reflete o Deus da bíblia que vive a eterna amizade entre o Pai, o Filho e o Espirito Santo. Esse é o grande mandamento, sob toda a revelação bíblica este mandamento está sujeito.
Os cristãos tem uma outra maneira de lidar com conflitos, Jesus Cristo nos ensina a: amar nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem, em um mundo onde o discurso bélico é a pauta, Jesus nos diz para não respondermos agressão com agressão, é uma outra forma de viver.
A vida cristã é relacional, pra isso precisamos de unidade e unidade pressupõe diversidade.
Para que isso seja bem sucedido precisamos de devoção, comunhão e oração elas são a força vital dessa caminhada em unidade. Assim como o Pai, o Filho e o Espirito Santo são um Eles desejam que sejamos um com Ele e com nossos irmãos.
Uma grande família, uma eterna família, é assim que caminhamos em unidade, membros de um mesmo corpo, com funções e afazeres diferentes, mas respeitando a diversidade que o corpo tem.
Se trazermos em nós a imago Dei, ou seja, fomos criados a imagem e semelhança de Deus, somos seres relacionais, portanto encontramos nossa verdadeira vocação na unidade e na comunhão.
Jesus nos diz que seremos reconhecidos como discípulos pelo amor (Jo 13.35).
Respeitar e validar as diferenças assim como encontrar um meio termo para resolver conflitos com tolerância e perdão é o verdadeiro caminho para o Cristão.
Autoria de @serginhoterra, Professor